adj. s. m. 1. Que ou aquele que é excessivamente curioso em relação a algo ou alguém, intrometendo-se de forma indiscreta para satisfazer a sua curiosidade. = abelhudo,bisbilhoteiro;
BURACO no centro da capital da Guatemala. Responsável por engolir um prédio de três andares. O fato já tinha ocorrido antes, no ano de 2007 na mesma região - matando três pessoas.
Amanhã na Band, programa: A Liga. Com Rafinha Bastos. Assunto: Lixo.
Acho válido saber pra onde vão nossas 600 gramas de resíduos todos os dias. O que é feito, quem fica com nossas sobras e quem sobrevive delas. Por volta de 10h (noite), não esqueça :*
Não coma de boca aberta. Não fale de boca cheia. Não beba de barriga vazia. Não fale da vida alheia. Não julgue sem ter certeza e não apoie os cotovelos sobre a mesa. Não pare no acostamento. Não passe pela direita. Não passe embaixo de escada que dá azar. Não cuspa no chão da rua. Não cuspa pro alto. Não deixe de dar descarga depois de usar. Não use o nome de Deus em vão. Não use o nome de Deus em vão, irmão.
Não use o nome de Deus em vão. Não use remédio sem orientação. Sorria, você tá sendo filmado. Sorria, você tá sendo observado. Sorria, você tá sendo controlado. Cê tá sendo filmado, filmado, filmado. Não coma de boca aberta. Não fale de boca cheia. Não toque nos produtos se não for comprar. Não pise na grama. Não faça xixi na cama. Não ame quem não te ama. Não chame os elevadores em caso de incêndio. Não entre no elevador sem antes verificar se o mesmo encontra-se neste andar. Não chupe balas oferecidas por estranhos. Não recuse um convite sem dizer obrigado. Não diga palavras chulas na frente dos seus avós.
Não fale com o motorista, apenas o necessário. Não se deixe levar pelos instintos carnais. Não desobedeça os seus pais.
Não dê esmola aos mendigos. Não dê comida aos animais. Não dê esmola aos mendigos. Não coma de boca aberta. Não fale de boca cheia. Não ''dê'' na primeira noite. Não ''coma'' mulher de amigo.
Sorria, você tá sendo filmado. Sorria, você tá sendo observado. Sorria, você tá sendo controlado. Cê tá sendo filmado, filmado, filmado. Não use o nome de Deus em vão. Não use o nome de Deus em vão, irmão. Não use o nome de Deus em vão. Não use remédio sem orientação. Não sei deixe levar. Se deixe levar. Não sei deixe levar. Se deixe levar. Coma de boca aberta. Coma de boca fechada. Coma nos elevadores, em caso de incêndio coma nas escadas. Coma no chão da rua. Coma grama. Coma na cama. Ame quem não tem ama. Não recuse balas oferecidas por estranhos. Não dê esmolas aos mendigos sem dizer obrigado. Não chuta, insulta os animais. Não desobedeça seus os instintos carnais. Não ''dê'' na primeira noite na frente dos seus avós. Não use o nome de Deus se não for comprar. Não ''coma'' mulher do amigo, sem antes verificar se o mesmo encontra-se neste andar. Sorria, você tá sendo filmado, filmado, filmado. Não se deixe levar. Se deixe levar. Não se deixe levar. Se deixe levar.
Já que escrevi sobre o sistema educacional na minha vida, vou apenas citar que os professores da escola na qual estudei estão todos de greve. Há mais de duas semanas. Penso que se fosse no ano passado, talvez, eu teria me desesperado e não teria feito o vestibular. Imagine só, o quão desorientador não é para aqueles poucos que gostariam de estudar e mudar – de forma possível – seu futuro, sabendo que o pouco que se aprende não será nada, e não te ajudará a competir no final do ano por uma matrícula na Universidade.
Sinto que tenha chegado à este ponto. Mas compreendo a falta de estrutura para estes profissionais. Vou citar um texto que o professo Ataualpa – que já me deu aula, escreveu no jornal Tribuna de Petrópolis, neste domingo:
“ Primeiro levaram os negros, Mas eu não me importei com isso. Eu não sou negro. Em seguida, levaram alguns operários, Mas não me importei com isso. Também não sou operário. Depois prenderam os miseráveis, Mas não me importei com isso. Porque não sou miserável. Depois agarraram uns desempregados, Mas como tenho emprego. Também não me importei. Agora estão me levando. Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo.”
Eu sempre estudei em escolas públicas. Municipais e Estaduais. Em uma cidade ou em outra. Sempre. Minha família nunca teve dinheiro pra pagar o melhor colégio da cidade – e eu bem achava melhor continuar no ensino público do que pagar uma instituição meia boca. Na escola pública, pelo menos eu me virava. Passei perrengue, chorei demais. Tive que estudar nos horários que odiava – à noite. E conviver com muitos colegas de sala que, conformados, não buscavam reverter a situação – fatalistas. Eu desanimei várias vezes. Porque é INJUSTO. Desigual. Chego à dizer: DESUMANO. As condições de trabalho dos professores, a qualidade de muitos deles, as instalações, as carteiras, o material, a falta de material, a bagunça, a falta de tempo, matérias incompletas, matérias nem dadas. Tive e tenho alguns amigos que eram de escolas particulares. Eu os invejava – muito. A preparação que tinham, as muitas horas de estudos, aulas à tarde, aos sábados. E eles, muitas vezes ainda reclamavam! Eu pensava: Seu tolo, como eu queria estar no seu lugar. Sempre pegava no pé de todos os meus professores, correndo atrás de matérias extras, de ajudas por fora. Sempre estudando em casa o que não era dado na sala de aula, por falta de tempo e, também, de interesse dos próprios alunos. Mas, por fim, eu passei no vestibular. Sim, a cota. Sistema de cotas. Obrigada.
Já fui ''zoada'' por pessoas que tiveram oportunidades diferentes de mim, pelo fato de ser cotista. É, claro. Pessoas que não lêem jornais, e só usam a internet para ter dois perfis no orkut. (Porém, ainda acho que não se precisa de muito para compreender a completa incapacidade educacional, hoje, no Brasil). Que vivem na realidade paralela de um mundo bonito, e, acreditam que todas as pessoas são felizes. Se o estudante de escola pública não tivesse o benefício da cota – atenção – praticamente NENHUM estaria FAZENDO FACULDADE. Eu disse: NENHUM. Sim, porque boa parte de quem estuda em escola pública ainda tem que trabalhar para complementar a renda em casa ou para si. Eu sei, porque convivi com isso por três anos da minha vida. Eu tive o privilégio de não precisar trabalhar, apenas estudei (Se pra vce isso é um absurdo, acredite, é completamente NORMAL no meu mundo, já que muitos pais - até em ano de vestibular – preferem que o filho trabalhe, já que por mais que consiga passar em alguma prova, não terá recursos para continuar. O estudo modifica o homem, e a falta de conhecimento o impede de enxergar além, portanto este é um sistema vicioso: os pais não tiveram chances, os filhos não tem chances e os netos não terão). As pessoas não tem as mesmas oportunidades. Não neste país, não neste mundo. Muitos querem – mas lhe faltam caminhos. E outros, bem – caem no sistema e se conformam em terminar o segundo grau. Sem mais. Assim como na escola de quem paga para ter aulas, nós também pagamos. Pagamos com nossos impostos, trabalhamos três meses de cada ano só para pagar estes tais impostos (Jura que vce não sabia disso?). Que, obviamente, não são investidos para este fim. Não tenho vergonha nenhuma de sair de uma escola pública,e, muito menos de ter entrado pela cota. Porque enquanto uns tinham oito horas de aulas por dia, eu tinha duas horas e meia. Enquanto muitos tinham quatorze – ou mais – professores, eu tinha apenas cinco. E tais diferenças, não me fazem, melhor ou pior do que ninguém..e nunca farão. Eu ainda agradeço por, pelo menos, ter tido estas poucas horas e estes poucos professores - pelos quais eu sou grata. Porque a realidade no nosso Brasil – e na maioria dos países subdesenvolvidos – é essa. De abandono, inércia. Sou capaz de contar nos dedos quantas pessoas, de todo os últimos anos do ensino médio na minha escola, fizeram vestibular e hoje estão na faculdade – ou tentando entrar. E isso me entristece. E ainda, nem preciso de uma mão inteira pra saber quantos deles conseguiram entrar em faculdades federais. E eu tenho medo, porque a maioria deles não terá mais outra oportunidade – se é, que um dia ela os foi ofertada. Portanto, eu agradeço à mim mesma. Tenho orgulho de tudo que eu passei antes daquele vestibular e dou, muito, mas muito, eu gritei: MUITO. Muito valor por ter minha vaga garantida no curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Juiz de Fora. É uma pena pensar que vou me formar e ainda sim, existirá esse mundo que eu deixei para trás. Da massa, da população, da maioria que possui o resto. Como vamos mudar o mundo se aqueles que precisam da mudança nunca chegam a alcançar o poder para conseguir muda-lá.?
Ordem e Progresso. Aonde? Ah, me lembrei. Só na bandeira.
É bomusar aparelho pela segunda vez na sua vida. E acordar todo dia com um machucado diferente na boca. Não comer na rua. Nem milho, nem queijo. Jamais usarei borrachinhas coloridas. Adoro meu lábio inferior seco e quebrado. E amo mais ainda a bolha que dá na parte interna, me proporcionando a sensação de nunca esquecer do meu dentista.
É engraçado. Porque quando não temos nada para fazer – em feriados, finais de semana, nas férias – ficamos absolutamente entediados e ansiamos por atividades que suprirão nosso tempo e nossa energia física e muitas vezes a mental também e quando, finalmente, temos com o que nos ocuparmos – seja trabalho ou estudos – ficamos tão sufocados, desejando o ócio e pernas pro ar. Vá entender..
Ouvindo: Tear you apart do She wants revenge. ENJOY!
Depois de um dia frio e chuvoso, nada melhor do que receber boas notícias. Por mais desconectadas que eu e minha irmã parecemos, ontem ela me ofereceu trégua e me deu uma bela dica. Um dos vários SEBOSque existem na minha cidade – Petrópolis – estava para fechar e todos os livros – qualquer um – estava a preço de banana: 1real. Ótima oportunidade pra quem agora só vive de ócio e luz – pensei.
Pois bem, hoje eu estive lá. Já havia passado por lá antes de ''falir'', mas aquele era o sebo mais caro que já tinha visto! E como pra mim tudo é sempre muito caro – sempre, sem hipérboles – eu nunca tinha comprado um livro lá. Mas eu estava decidida à ir as compras. Era como – pra alguns, ir ao shopping! LIQUIDAÇÃO. Consegue sentir a sensação boa que isso dá? Quando cheguei lá dei uma bela esfriada nos ânimos. Parece que as irmãs de todo o mundo resolveram contar para os caçulas a novidade. Já não havia muitas coisas nas prateleiras. Literatura nacional? Esquece. Apenas um ou dois livros do Jorge Amado (e eu, realidademente *neologismos infame* não curto muito a escrita dele, Capitães de Areia me deu sono, falei. Prefiro Machado, acreditem). Livros sobre arte ou arquitetura eram velhos o suficiente para terem como capa o nascimento de Niemeyer (pense nisso!). Logo, me apeguei a contos de autores desconhecidos e literatura estrangeira. Eis- los aqui:
La Sceur De Gribouille - Née Rostopchine, (não, eu não falo e muito menos leio em francês, mas a capa é facinante e quem fez o google tradutor pensava em mim); Depois traduzo alguma parte e mostro aqui.
O Planeta Do Sr. Sammler – Saul Bellow, (esse em português, por favor);
Viagens com minha Tia – Graham Greene;
Gina – Maria José Dupré, (único brasileiro); e por último mas nunca menos importante:
Histoire – (sim, um livro de história em francês também. Quem liga? Já estudei história na escola e sei o suficiente pra entender apenas pelas figuras, oks?)
Achei sensacional as minhas compras! Acho que foi a primeira coisa sensata que fiz desde que passei no vestibular. (tirando dormir, dormir e dormir). Sem mais, sem beijo.
PS: Assistindo ao filme: Labirinto do Fauno – Espanhol, na TNT. Caso ainda não tenha visto, veja.