Cusco;

adj. s. m. 1. Que ou aquele que é excessivamente curioso em relação a algo ou alguém, intrometendo-se de forma indiscreta para satisfazer a sua curiosidade. = abelhudo, bisbilhoteiro;

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Estranho é o modo como as pessoas se tratam hoje em dia. Um exemplo, você ainda sabe o que significa um bom dia de alguém desconhecido?
Is it you or me?

Is it you or me?
Is it you or me?
Is it you or me?


Mas que vontade de gritar sem motivo. Só pra chamar atenção, talvez - mais do que deveria e menos do que desejo.

02:43

Que mania que a gente tem de deixar tudo pro amanhã. Vai ver por isso eu tenha uma insônia que me acompanha, que não deixa o hoje terminar.. pra que o meu amanhã não seja mais amanhã e assim, possa ser adiado também.
memory, must you bring up these things? only stupid words. make me forget all of that.


stupid memory.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O estranho é querer amar alguém que não lhe quer amor.

sexta-feira, 22 de julho de 2011



















































pense


Achei um cara pelo qual eu estou nutrindo uma severa inveja. Ele tem o poder de se camuflar, ficando invisível. Coisa esta que eu adoraria fazer. Só que na verdade, esse é o trabalho dele. Uma arte que tem como inspiração algo bem mais sólido do que apenas vontade.


Seu nome é Liu Bolin, chinês e ele diz:
Minha resistência à força dos governos me fez experimentar a vida de pessoas sem status social, sem emprego, sem família, sem renda e essa foi a razão emocional que comecei minha série de obras. No meu trabalho, o artista está se escondendo para restaurar suas forças e para se proteger. Quero transmitir a experiência chinesa como eu conheço, onde o conceito de artistas como os seres humanos já foi negligenciado."





Galeria: LiuBolin.
Não tive filhos; não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria."
Machado de Assis - Frase final de Memórias Póstumas de Brás Cubas,1881.
Monotonia contemporânea que eu aprendo na faculdade.


Docontra.

quarta-feira, 20 de julho de 2011


memento






Queria não ser tão contemporânea.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Não sei dizer ao certo de que espécie eu sou. Reluto em dizer e ouvir: humana. Tal raça que antes se distinguiu pelas faculdades - abstração e concepção - hoje, ao que me diz respeito - se avulta em ignorância. E nisso somos competentes. Não sugiro aqui a burrice, mas me refiro ao fato de sermos, todos, extremos ignorantes. Justamente por ignorarmos. Ignoramos tudo. O lixo de todos os dias. A demora ao tomar banho. A violência crescente e mútua. A mão que pede esmola. A comida que jogamos fora. Os esgotamentos dos recursos primários e singulares. O caos.
Nós ignoramos o caos.
Afim de proporcionarmos a nós mesmos a sensação de controle, pela falta de conhecimento. Não há como fugir das notícias que nos chegam revelando o que acontece no mundo real das pessoas que sofrem, logo, tomamos a decisão mais rápida: a subtração. Não prestamos atenção em nada que promova a queda da inércia. Porque isso nos satisfaz. E de certa forma, nos coloca em paz com o que chamamos de consciência.
O que eu vejo são pessoas que lêem mas não incluem. Pessoas que assistem e não enxergam. Se eximem de culpa ou qualquer responsabilidade, pois fingir não saber, sentir e ver, permite o que adotamos por impotência. É participar de todo o resto não tomando partido de nada, até que esse nada pertença à você e te encoste. Caso contrário, o máximo que sentimos é contentamento. Digo isso, em relutas. Mas digo sabiamente, ao mundo que observo, penso: Notícia ruim no jornal das nove. Escute-mos. À seguir, concluímos um raso raciocínio:" Ainda bem que é longe. Não aconteceu comigo. Temos até um clássico - não usado por todos, porém naturalmente aplicado - Deus me livre". Com certeza, é bem melhor do que ter aquele sentimento de tomar a pílula vermelha e pensar, por um eterno instante, porque não pegou a azul. 
O caos está nas cidades. Nos telefones. Nos controles remotos. Nos filmes. Nos livros. Nas esquinas. Nos esgotos. Nos status. Na publicidade. Na sua caixa de correio. Na rede social. Em mim e em você. Transpondo - se diante de cada indolência. A ignorância deve ser mesmo uma benção. Somos todos inumanos.

Lugar errado. Hora errada. 
Essas coisas deveriam mesmo existir? Suponho.
Vivo rodeada de pessoas cujo maior prazer na vida é irritar-me. E elas o fazem muito bem. Sobretudo de mim: compaixão. Como este ser aprendi a dotar-me de apatia e coragem. É chato perceber que você precisa de novas gentes.
As paredes da minha casa tem cheiro. E fedem. Gritam sua cor. Espirram tinta - almejam o calor, mas enquanto isso..fedem. Abri a janela mas está frio nesta tarde. E agora? Saí da sala.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Já tem tempo que decidi que ia ser uma pessoa que diz disparates e não a que os ouve.

sábado, 16 de julho de 2011

Eu não queria ver o mundo azul. Eu queria ver o mundo amarelo. Gosto de amarelo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Agora eu vou pra casa e morrer de tédio. Esperar que maiores ocupações permitam-me sentir importante..


Não. Eu vou morrer de tanto dormir.

O melhor das férias é que elas existem. 
O pior das férias: um vizinho e uma obra.

terça-feira, 5 de julho de 2011


Essa galera animada me desanima. stop
Tem um tempo que eu venho tentando lembrar de mim e dessa existência que pesa, cheia de afazeres e com todos esses não-minutos, sem-tempo-pra-isso ou eu-não-posso-hoje. 


Eu feliz, então, penso: sevendays.
Fériasbjs (eutôsofrendo).