segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
CONSIDERAÇÕES PESSOAIS SOBRE FINAIS DE ANO – PARTE I
Percebi que com o tempo o sentido
que permeiam as festas comemorativas de encerramento anuais, tem faltado para
comigo. Faz tempo que mudei de crenças e percebi extremos que modificaram minha
fé em determinados conceitos. Mas aqui,
já não existem simbolismos no chamado natal. Aqueles ideais, para muitos
religiosos e que para mim não passam de necessários e úteis, ao menos uma vez
por ano – à fim de simularmos humanidade e convívio. Tanto hoje, o que me faz lembrar o mês final
são as intenções materiais - aquelas que
fazem das ruas comerciais de qualquer cidade um belo caos. Lembro-me de pedir,
desejar, possuir. Fazemos nossos papeis de consumidores com total exatidão.
Não, não nos culpemos. Participamos ativamente, querendo ou não, da massa que
por influência excessiva de anúncios, propagandas, comerciais, promoções,
ofertas e 60 dias pra pagar, se entrega ao prazer mais contemporâneo, e
certamente por ora trivial – o da aquisição. Assim como no dia das crianças,
aumentam os anúncios de brinquedos, no que inicialmente era comemorado como
data extrema católica, aumentam anúncios de tudo quanto é produto.
Lembre-se de presentear, mas também é preciso agradar. Nada como ganhar
presentes de natal que não são de nosso agrado, não é mesmo? Aquela meia que
alguém da família sempre dá. Ou a camiseta com estampas feias, de quem te tirou
no amigo oculto. Melhor ainda é quando a gente nem participa deles – por medo
de tirar aquela pessoa indesejada. Vá ao
shopping e tire sua foto com o símbolo máster do natal (não estou falando do
Peru e muito menos daquele menino Jesus) Papai Noel por vinte reais.
Nessa
época, você sai para escolher os seus presentes, faz aquela lista. E no meio
das inúmeras visitas a lojas, quase sempre, bem cheias, não é que você se perde
no objetivo e acaba encontrando coisas com a qual gastaria todo seu capital com
destino certo, só com objetos para você? Quão generoso você pode ser. Essa
questão de presentes é bem curiosa, por mais que não haja cordialidade diária
ou anual com suas relações, pode aparecer um dinheirinho ali, um pacotinho
acolá, todos enviados pelo intermédio de outra pessoa, mas que fique claro..você
foi lembrado. Nada tem a ver com presentear seu afilhado, neto, filho por obrigação social. O que espanta é a dificuldade que se tem de
sair do sistema. Por mais que se responda “ não, eu não quero nada” àquela
velha pergunta cordial “ei, o que você vai querer?”, é nulo. Quase inútil
resistir, você ganhará algo. Sempre. Porque a idéia de presentear – com
qualquer coisa, e às vezes esse indefinido é um perigo real e iminente de
presentes gregos – é atual e se disseminou rapidamente. Veja bem, eu gosto de
ganhar coisas, presentes são bem vindos quando no sentindo real e bruto da
palavra. Presentes de/com afeto e intenções. Não essa corrida maluca que vejo
todos os dias do mês de dezembro por adquirir o maior número de sacolas –
lê-se: porções natalinas – possíveis. Afinal, crescemos com isso. Desde
crianças aprendemos que quanto maior a caixa, maior será o amor que sentem por
nós, não é mesmo?
Tão logo, sejam todos bons meninos, aproveitem seus presentes natalinos, achem um significado para eles ou não.
Tão logo, sejam todos bons meninos, aproveitem seus presentes natalinos, achem um significado para eles ou não.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
ouvi dizer que eu voltei pro meu lugar;
É esse voltar todo, vulgarmente conhecido por uns como férias, começa de um jeito bom e prende a gente numa rotina quase ou totalmente vagabunda, que faz um bem danado. Por enquanto, eu só voltei..nem sei de onde e nem pra onde.
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